sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O próximo chat ocorrerá no dia 03/10. Participe!

O próximo chat ocorrerá no dia 03/10, das 16h às 17h, em nosso site. O tema é do livro da Dr Rachel Aisengart Menezes, da editora Fiocruz.

O livro aborda o novo ideário, conhecido como paliativista, que coloca em questão a morte fria e desprotegida no hospital  - desse modo, o que se procura aqui é refletir acerca de um processo de mudança cultural, de contornos ainda pouco precisos, mas que, inegavelmente, procura humanizar o momento da morte, encarando a relação médico-paciente sob um outro ponto de vista . Trata-se de uma obra que traz à tona questões sobre a Ética no mundo contemporâneo, que banaliza a morte ou simplesmente não fala dela. Desse modo, o novo ideário constitui-se como uma resposta possível, mesmo que ainda ligada, à onisciência e onipresença da Medicina, quando o discurso médico já não possui respostas, conscientizando-se das suas limitações.


Sua participação é gratuita e você deve acessar o nosso site (www.atualizeja.com.br) no dia e horário combinados. É necessário possuir cadastro em nosso site. Caso ainda não tenha um faça agora clicando aqui.

Sortearemos 1 livro entre com participantes no fim do encontro.

Contamos com sua presença!




Escreva ou ligue em caso de dúvidas.
contato@atualizeja.com.br
(21) 2178-2412

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cursos de enfermagem de má qualidade ameaçam vida de pacientes

O fantástico exibiu reportagem especial sobre a má qualidade dos cursos de enfermagem no Brasil. O que você, profissional da saúde, em especial enfermeiros, técnicos e auxiliares, tem a dizer a respeito do que foi mencionado? Qual o ponto de vista de vocês? Comente aqui no Blog e em nosso perfil no Facebook.

Caso não tenha tido a oportunidade de assistir ao vídeo, clique abaixo para a exibição. Você também pode ler a reportagem em seguida.

De 2009 para 2010, o número de denúncias contra profissionais de enfermagem praticamente dobrou.


Em seguida reportagem fiel retirada do site do Fantástico.

Em uma situação alarmante, pacientes recebem medicações trocadas, crianças sofrem lesões graves, e mortes causadas por erros banais estão cada vez mais comuns. 

No Rio de Janeiro, fiscais do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) entram no Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A superlotação é evidente. Regras básicas da enfermagem são quebradas a todo instante. Uma profissional faz um procedimento em uma paciente sem usar luvas. “Eu não lembrei, na verdade. Mas não é sempre”, defende-se ela. Perguntada sobre a existência de material suficiente para trabalhar, a funcionária garante que tem.

“Você via ali um tecido roxo, que é sinal de infecção. Aquele procedimento, ao menor sinal de vermelhidão local, tem que ser trocado”, explica Ana Teresa Ferreira de Souza, chefe da fiscalização do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ). 

Momentos depois, a auxiliar continua sem luvas. Ela garante que é só para botar o soro. “Observamos que ela não fez a higienização das mãos e atendeu vários pacientes ao mesmo tempo. Ela pode estar transmitindo bactérias de um paciente para o outro”, alerta a fiscal do Coren-RJ Wendy Koehler. E o pior de tudo: “Nada tem rótulo, eu não sei o que está sendo infundido”, acrescenta ela. 

“A grande maioria dos pacientes estava com soro sem rótulo, sem identificação de nome e medicação”, denuncia Ana Teresa. É uma prática extremamente arriscada. “Você não tem identificação do nome do paciente, do horário daquele medicamento nem do próprio medicamento e dosagem. Com isso, você pode ter a troca”, diz a chefe da fiscalização do Coren-RJ. 

As fiscais cobram explicações da enfermeira responsável pelo pronto-socorro. “Você pode fazer uma identificação menor, mas essa identificação tem que ter”, afirma a chefe de enfermagem. “Tenho que ver com a equipe por que isso não está sendo feito”, acrescenta ela. 

Ana Teresa Ferreira de Souza especula sobre o motivo de alguns profissionais de enfermagem não seguirem os procedimentos corretos: “O hábito de estar fazendo aquilo, achar que o erro nunca vai acontecer com ele, que a fatalidade nunca vai chegar àquele profissional”. Só no Estado do Rio, o número de denúncias contra profissionais de enfermagem praticamente dobrou de 2009 para 2010. 

Se dependesse apenas dos números, o brasileiro tinha tudo para estar em ótimas mãos. Existem hoje no país 1,5 milhão de enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem. A cada ano, surgem pelo menos cem mil novos profissionais. Felizmente, a maioria cuida bem dos pacientes. Mas nunca houve tantos erros cometidos pela categoria. 

“Nós temos observado, principalmente nos últimos cinco anos, um aumento muito grande das denúncias, um incremento da ordem de 20% a 25% ao ano. Erros simples que poderiam ser perfeitamente evitados se esse atendimento tivesse sido realizado com maior atenção”, aponta Manoel Carlos Neri, presidente do Conselho Federal de Enfermagem. 

A equipe do Fantástico foi até o interior do Ceará, na zona rural do município de Missão Velha, que fica a 600 quilômetros de Fortaleza, para conversar com a família de dona Maria Laurentino. Ela tinha 78 anos e passou mal em julho de 2011. Estava com cansaço e dificuldade para respirar. Foi levada para o hospital da cidade e acabou sendo vítima de um erro de uma auxiliar de enfermagem. 

“Entrei com ela no hospital, vi a enfermeira aplicando soro no braço dela”, conta José de Souza, filho de dona Maria. 

“Começou a aparecer umas espumas na lateral da boca”, continua Rosa Laurentino, nora de dona Maria. 

De madrugada, dona Maria foi transferida às pressas para outro hospital, no município vizinho de Barbalha. “O médico que atendeu ela foi quem falou que ela tinha vindo de lá com uma medicação imprópria”, acrescenta Silvana de Souza, neta de dona Maria. 

Às 7h, dona Maria Laurentino morreu. “Ela cansava de ir na roça, colher feijão. Catava feijão. Minha mãe morreu”, lamenta, emocionado, o filho. 

No laudo do IML, a causa da morte: embolia pulmonar por infusão de glicerina. No lugar do soro, a auxiliar de enfermagem do hospital de Missão Velha injetou em dona Maria uma substância oleosa usada para lavagem intestinal. No sangue, a glicerina causa um entupimento de vasos e artérias e rapidamente atinge o pulmão e o coração. O caso foi parar na polícia. 

O frasco de soro é bem diferente do frasco de glicerina. Ela pegou o liquido e reparou que não havia o gancho para pendurar no suporte. Ela estranhou isso. Então pegou o frasco e fez um suporte com esparadrapo. “Em nenhum momento ela leu a etiqueta que estava posta no frasco. Tinha lá: glicerina a 12%”, diz o delegado Marcos Antônio dos Santos. 

A auxiliar de enfermagem foi afastada do hospital e indiciada por homicídio culposo. Ela não quis conversar com a reportagem. Procuramos o médico que prescreveu o soro para dona Maria. Ele é o diretor clínico do hospital de Missão Velha, um lugar onde medicamentos controlados dividem espaço com grilos. 

Fantástico: Por que deram a medicação errada para ela? 
Luciano Santana, diretor clínico do hospital de Missão Velha: Essa pergunta eu não posso responder porque não fiz a medicação. Aliás, eu não administro medicação. 

Fantástico: O senhor não viu o frasco que ela pegou? 
Luciano Santana: Não vi. Ela foi pegar lá dentro. O médico prescreve e entrega para o auxiliar e o enfermeiro que esteja por lá para ver. 

De acordo com a lei, auxiliares e técnicos só podem trabalhar com a supervisão de um enfermeiro. Mas não foi isso que aconteceu naquela madrugada. 

Fantástico: Por que não tinha uma enfermeira? 
Luciano Santana: Não sei te dizer. 

Fantástico: O senhor é diretor clinico do hospital. 
Luciano Santana: Bem, mas o que aconteceu foi o seguinte: até 22h, tinha um enfermeiro. 

Fantástico: De 22h às 5h não tinha. 
Luciano Santana: Aí eu não sei. Eu não sei lhe falar onde estava no momento. 

Histórias como essa não acontecem apenas em cidadezinhas do sertão. Só em 2010, o Conselho Regional de Enfermagem em São Paulo recebeu 250 denúncias de erros causados por profissionais da área. Vinte deles resultaram em morte ou lesão permanente para os pacientes. 

Em dezembro de 2010, uma auxiliar de enfermagem injetou vaselina em vez de soro no corpo de Stephanie Teixeira, de 12 anos. A menina, que tinha apenas uma virose, em poucas horas morreu. Semanas depois, também em São Paulo, outra auxiliar de enfermagem decepou a ponta do dedo da pequena Tiffani Bahia, de 1 ano, ao tentar arrancar um curativo com uma tesoura. 

Certos profissionais não estão cumprindo nem o básico da profissão. “Me parece que esse é um problema que tem diversos fatores. Um dos fatores mais importantes que eu coloco é a baixa qualidade do ensino”, opina Manoel Carlos Neri, presidente do Conselho Federal de Enfermagem.

Em um hospital particular de São Paulo, sobram vagas para profissionais de enfermagem. 

“Hoje eu estou com mais ou menos 20 vagas, de auxiliar técnico a enfermeiro. Não consigo preencher”, diz a gerente de enfermagem Hamdi Hassan. 

Com 30 anos de experiência, Floracy Gomes Ribeiro, diretora de enfermagem do Hospital das Clínicas de São Paulo, supervisiona mais de dois mil funcionários. “O que nós temos observado nos últimos concursos é que nós temos tido uma reprovação de 50%”, avisa a diretora de enfermagem. 

“A impressão que a gente tem que é que não tem fiscalização dos órgãos de ensino, porque está muito deficiente. Eles estão chegando muito mal preparados”, critica Hamdi Hassan. 

Nunca foi tão fácil estudar enfermagem no Brasil. O curso para técnico, que exige apenas o Ensino Médio, e dura cerca de dois anos, é, disparado, o mais procurado do país. São mais de 1,7 mil escolas cadastradas. 

“Precisaria que os mantenedores desses cursos encarassem a coisa com maior seriedade e não apenas querendo se beneficiar de uma explosão no mercado e ganhar dinheiro, para falar o português claro”, diz João Cardoso Palma Filho, secretário adjunto da Educação de São Paulo. 

A equipe do Fantástico mostrou imagens da Escola de Base Ferrazense, curso técnico da Grande São Paulo, para a enfermeira Maria Therezinha Nóbrega da Silva, professora de enfermagem da escola do estado do Rio de Janeiro. Ela já fez parte da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) e é uma especialista na análise de cursos da área. 

No laboratório, há falta de carrinho de medicamentos, maca, boneco de bebê para simulações e até pia. 

“Pelo menos uma pia para habituar as pessoas a lavarem as mãos antes de fazerem os procedimentos deveria existir”, opina Therezinha Nóbrega. 

Em Missão Velha, onde dona Maria Laurentino recebeu glicerina no lugar de soro, um curso técnico particular funciona em uma escola pública só aos fins de semana. No local, não tem laboratório. 

“Não se pode improvisar laboratório para ensinar enfermagem. Isso não existe”, critica Therezinha. 

A matrícula do curso Vera Cristo é feita em uma farmácia. As aulas já começaram há três meses, mas a produtora do Fantástico é aceita sem o menor problema. “Vai estudando em casa. Ela te dá o capitulo que você vai estudar e vai te marcar uma avaliação”, diz a atendente da farmácia. 

O Conselho Estadual de Educação do Ceará garante que o curso de Missão Velha não tem autorização para funcionar. 

“Se está havendo essas aulas, elas estão irregulares. Ela só pode abrir aulas depois de aprovado pelo conselho”, explica Edgar Linhares Lima, presidente do Conselho Estadual de Educação do Ceará. 

Procurada pelo Fantástico, a coordenadora não quis dar entrevista. A Escola de Base Ferrazense, de São Paulo, também não quis se manifestar. As secretarias estaduais de Educação reconhecem que a fiscalização é insuficiente. 

Fantástico: Isso quer dizer que no estado de São Paulo pode haver cursos que estão precários ou até que não poderiam estar funcionando? 
João Cardoso Palma Filho: Pode, pode haver. 

Para melhorar a inspeção dos cursos técnicos, a secretaria paulista pediu ajuda para entidades especializadas. “Uma escola de enfermagem ruim é quase um ato criminoso. Porque isso vai resultar em consequências muito sérias na hora do exercício profissional”, aponta Therezinha. 

Para a mãe de Ana Clara, cada refeição da filha é um suspense. Há dois anos a menina sofre com as sequelas de um erro cometido por uma funcionária do Hospital Santa Catarina, em São Paulo. No lugar de um sedativo, a auxiliar de enfermagem injetou na boca da menina um ácido usado para dissolver verrugas. O líquido queimou a boca, o estômago e ainda provocou o estreitamento do esôfago de Ana Clara. 

“A comida era no liquidificador. Se tinha o arroz com feijão, tínhamos que bater no liquidificador”, conta Márcia Zuccari, mãe de Ana Clara. 

Aos 4 anos, Ana Clara ainda não frequenta escola. 

“A gente tem medo de ela engasgar na hora da alimentação”, diz Alexandre Zuccari, pai da menina. 

Para evitar o fechamento total do esôfago, a cada seis meses Ana Clara tem que tomar anestesia geral e passar por um procedimento de dilatação. 

Por nota, o Hospital Santa Catarina disse que ofereceu toda a assistência para a recuperação de Ana Clara, e que, depois do incidente, revisou processos internos e passou a reavaliar periodicamente o trabalho das equipes de enfermagem. 

Os erros não existem só entre auxiliares e técnicos. Ocorrem entre os profissionais de nível superior. Os números mostram que as faculdades de enfermagem também estão em alta. 

“A procura no passado era muito por dedicação, por gostar. Hoje a procura é muito mais por mercado de trabalho aberto”, comenta Pedro de Jesus Silva, presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro. 

Em dez anos, o número de cursos oferecidos no Brasil ficou quase cinco vezes maior. 

“Já chegamos a ter conhecimento aqui de faculdades que o aluno, durante toda a sua formação, fez os estágios apenas dentro de laboratórios e nunca foi a uma unidade de saúde para lidar diretamente com o paciente”, revela Manoel Carlos Neri, presidente do Conselho Federal de Enfermagem. 

A cada três anos, o Ministério da Educação realiza um exame para avaliar a qualidade do ensino nas faculdades de enfermagem. Entre 2004 e 2007, a porcentagem de cursos com avaliação abaixo da média subiu de 6% para 47%. 

“O ministério vai tomar ações incisivas e no limite, fechar cursos, fechar vagas e até mesmo fechar instituições”, garante o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Luís Fernando Massonetto. 

No município de João Pinheiro, no noroeste do estado de Minas Gerais, fica uma faculdade particular que, segundo o Ministério da Educação, teve um dos cursos de enfermagem mais mal avaliados do país. 

O último dado disponível é do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2007: o máximo que os alunos do curso conseguiram foi a nota mínima: um – em uma escala que vai de um a cinco. 

Logo no início da visita da reportagem, marcada com antecedência, a responsável pelo ensino de enfermagem se apressou em mostrar um laboratório todo arrumado e equipado, mas, sobre o curso em si, a coordenadora Eliane Batista pouco sabe. 

Fantástico: Quantos professores de enfermagem vocês têm? 
Eliane: Nós temos, aproximadamente, oito enfermeiros, mais professores de outras disciplinas que não são específicas. 
Fantástico: Mas de enfermagem, você falou uns oito. 
Eliane: Um professor, ele às vezes trabalha com duas ou três disciplinas. Tem aquelas disciplinas do curso que são específicas do enfermeiro. 
Fantástico: Então, mas quantos professores tem o curso de enfermagem? 
Eliane: Podemos dizer seis. 

O Fantástico pergunta se virão novas turmas. “Vai ter vestibular no final deste ano para todos os cursos”, avisa Eliane. 

A verdade é que, por ordem judicial, a faculdade está impedida de receber novos alunos. Uma série de irregularidades constatadas pelos fiscais levou o MEC a descredenciar todos os cursos da instituição. 

“A partir do momento que saiu a decisão suspendendo o ingresso dos alunos, a gente não pode colocar aluno”, afirma o diretor jurídico da instituição, Cláudio Giansante. 

Mas não são apenas cursos ruins que podem provocar erros. Tem também a sobrecarga de trabalho. 

No abrigo Cristo Redentor, em São Gonçalo, as fiscais do Conselho Regional do Rio de Janeiro encontram um cenário assustador. Ao todo, são 182 idosos e apenas um enfermeiro no comando de seis auxiliares e técnicos. O recomendado nessa situação seria ter, no mínimo, nove enfermeiros e 18 auxiliares e técnicos. 

“Ali você tem pacientes totalmente dependentes da enfermagem”, aponta Ana Teresa Ferreira de Souza, chefe da fiscalização do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro. 

O resultado são prontuários dos paciente em branco; geladeira de medicamentos com alimentos vencidos; remédios de uso controlado misturados, sem identificação ou data de validade e em péssimas condições de higiene; e lixo infectante em lugar perigoso. 

O mais preocupante: pacientes com graves lesões infeccionadas. A sobrecarga ocorre também por causa dos baixos salários. 

Lizete Lopes é auxiliar de enfermagem há 17 anos. Trabalha três dias da semana em um hospital, três em outro e ainda faz curso de especialização. “É cansativo. Às vezes, chega até ser exaustivo, dependendo do plantão”, diz. 

Para evitar erros, Lizete se apega aos chamados "cinco certos" da profissão. O paciente certo, o medicamento certo, a prescrição certa, a hora certa, pela via certa. Assim faz também uma legião de profissionais de enfermagem Brasil afora. 

A enfermeira Lilian Behring é a primeira pessoa que muitos pacientes veem quando renascem de uma cirurgia no coração, no CTI. 

“Imagina você com um tubo na boca, fica muito agitado”, diz Lilian. 

Seu José Carlos Inácio acaba de ser transferido para a enfermaria e não esquece a atenção que recebeu. 

“O medo que eu estava era muito grande. Com a força que ela me deu, me senti a pessoa mais importante do mundo para ela”, conta Seu José. 

A chefe da enfermagem de UTI neonatal Inês da Silva fica emocionada ao olhar para os bebezinhos que ajudou a salvar em quase 20 anos de trabalho. “Essa criança nasceu no dia do meu aniversário, deve estar com uns 16 anos”, conta ela. 

“Ontem ela pegou uma cadeira de balanço para mim, para eu ficar ninando meu filho. Foi a segunda vez que botei ele no colo depois de 17 dias”, diz Claudia Lins de Albuquerque, mãe de Antônio. 

Os pais do pequeno Antônio querem ser os próximos a voltar com uma bela foto de agradecimento. “Você se sente acolhido. É uma sensação em que a gente fica muito frágil”, afirma Claudia. 

Procuramos o Hospital Geral de Nova Iguaçu, onde a equipe do Fantástico mostrou, no começo desta reportagem, profissionais de enfermagem trabalhando sem luvas e pacientes recebendo medicamentos sem identificação. 

“Eu acredito que, nesse momento, eles estavam atendendo com urgência os casos. Posteriormente vem o rótulo, porque o atendimento é de emergência”, argumenta Maria Aparecida de Lima, chefe da enfermagem do Hospital Geral de Nova Iguaçu. 

Já Hélio Abicalil, diretor-presidente do Abrigo Cristo Redentor, disse que quer resolver em 30 dias os problemas apontados pela fiscalização. Ele reconheceu que a equipe de enfermagem é pequena, mas que tem limitações financeiras por se tratar de uma entidade filantrópica. 

“Eu não posso, como administrador, aumentar uma folha de pagamento se não terei condição de cumprir”, diz Hélio. 

Nos próximos dias, o Conselho Regional de Enfermagem do Rio vai enviar à Vigilância Sanitária, ao Ministério Público Estadual e às secretarias municipais de Saúde um relatório com as irregularidades encontradas nas duas instituições. 

“Errar na enfermagem não pode. Você pode causar danos irreparáveis à sociedade e não dá para aceitar”, afirma Pedro de Jesus Silva, presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro. 


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O som do silêncio da Hepatite C


Todos estão convidados a participar do bate papo deste mês com o autor do livro "O som do silêncio da Hepatite C", Dr. Francisco Inácio Bastos, ed. Fiocruz.

Sua participação é gratuita e você pode estender este convite aos seus amigos!


Data: 31/08/11
Horário: das 16h às 17h




Como participar?
Acesse a Sala de Aula no site e em seguida a opção ‘Acesso ao Chat’ no dia e hora marcados.

Seu cadastro e participação são gratuitos!

Maiores informações:
Abordar a hepatite C – grave epidemia contemporânea – não só em seus aspectos biomédicos, mas destacando ainda questões psicológicas, sociais e históricas relativas à doença: este é o objetivo desse livro, escrito pelo médico, com pós-doutorado no exterior, Francisco Inácio Bastos. Também pesquisador titular do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), o autor é experiente no trabalho junto a usuários de drogas e portadores do HIV. Muitos de seus pacientes com Aids, atendidos em instituição voltada à população necessitada, têm falecido em decorrência da dupla infecção pelo HIV e pelo vírus da hepatite C. Testemunha das dificuldades enfrentadas pelos pacientes com hepatite C crônica para conseguirem tratamento, Bastos destaca a necessidade de se melhorar a prevenção e a assistência prestada a quem vive com essa doença.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Uma ambulância para superpesados

Fonte: Sessão Supernovas da revista Superinteressante, agosto/ 2011, editora Abril.

Hospitais dos EUA estão adaptando seus veículos de resgate para transportar pacientes cada vez mais obesos – que chegam a ultrapassar os 400 quilos

Os EUA são um país de gordos: 34% da população é obesa. É uma realidade criticada pelos médicos e odiada pelos paramédicos e socorristas – que podem sofrer contusões sérias, principalmente na coluna, ao erguer pacientes superpesados para coloca-los dentro das ambulâncias. Solução? Veículos adaptados para gente muito grande. Em Boston, o serviço médico acaba de investir o equivalente a R$ 33 mil para adaptar uma ambulância, que ganhou um sistema de resgatar pacientes de até 425 quilos. Ela possui uma maca super reforçada e um elevador hidráulico para suspender o paciente, o que evita que os paramédicos tenham que ergue-lo no braço.

A novidade foi elogiada pelos médicos. Mas o sistema não é perfeito, pois não ajuda os socorristas na hora de transferir o paciente da cama para a maca (isso ainda precisa ser feito a mão). Outro problema é que, para instalar o elevador na ambulância, foi preciso liberar espaço sob o piso dela retirando um dos tanques de gasolina – o que comprometeu a autonomia do veículo. Por isso, a superambulância só é acionada quando chega e informação de que o paciente tem mais de 200 quilos, o que acontece em média uma vez por semana. Nos hospitais da cidade, camas, cadeiras de rodas e corredores também estão sendo alargados. Todo esse esforço não é exclusivo de Boston. O Texas, o Reino Unido, o Canadá e a Austrália também já aderiram e estão adaptando suas ambulâncias para o resgate de obesos.

1) Esteira retrátil
O veículo possui uma esteira retrátil que fica escondida sob o assoalho e só se abre quando acionada pelo motorista na hora do resgate.

2) Elevador hidráulico
Um elevador ergue o paciente a cerca de 80cm do chão – para que ele fique na altura exata da ambulância. O processo leva cerca de 1 minuto.

Recomendamos também a leitura do chat realizado em nosso site em junho sobre a Obesidade como Saúde Pública. Para acessar a transcrição você deve acessar a Sala de Aula. Após se logar, clique na opção Transcrições.


terça-feira, 19 de julho de 2011

Temos um chat hoje!

Envie seus comentários e questionamentos sobre o tema para contato@atualizeja.com.br (caso não possa participar na data e horário). Nós os faremos por você durante o encontro e depois é só acessar a transcrição em nosso site.

Data: 20/07
Horário: das 16h ás 20h
Convidada: Dra. Maria Alice Fernandes Branco

Tema: Conversaremos com uma das autoras do livro Rumo ao Interior: Médicos, Saúde da Família e Mercado de Trabalho, ed. Fiocruz.


Como participar?
Acesse a Sala de Aula no site e em seguida a opção ‘Acesso ao Chat’ no dia e hora marcados.

Seu cadastro e participação são gratuitos!


Quem é a Dra. Maria Alice Fernandes Branco? 
Psicóloga, doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ) e pesquisadora do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães da Fundação Oswaldo Cruz (CPqAM/ Fiocruz).


A constatação de que faltam médicos no interior já se tornou lugar-comum e não representa nenhuma novidade para qualquer cidadão brasileiro. Todos sabemos que nossos doutores estão concentrados no Sudeste e Sul do país, mais fortemente no eixo Rio-São Paulo.

O que há de novo é o que nos revela este livro de Rômulo Maciel Filho e Alice Fernandes Branco. Ele é fruto de um exaustivo trabalho de pesquisa. Nele descobrimos, por meio da fala dos próprios médicos e da análise de programas governamentais, aspectos do problema que surpreendem e nos são apresentados a partir de discussão que atualiza as mudanças ocorridas no mercado de trabalho com a criação do Sistema Único de Saúde da Família (SUS) e, particularmente, da estratégia Saúde da Família.

Dr. Paulo Marchiori Buss
Médico, Mestre em Saúde Pública pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/Uerj), Presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Federação Mundial de Associações de Saúde Pública (World Federation of Public Health Associations-WFPHA) 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Curso Online de Enfermagem Cardiológica foi reformulado

O Curso de Enfermagem Cardiológica foi reformulado para atender 180h de carga horária.
Este curso de 180h é destinado aos enfermeiros e acadêmicos de enfermagem do último ano que trabalham ou desejam trabalhar com serviço de emergência, e que possam deparar-se com situações de emergência cardiovascular e terem de atendê-la.

Carga horária: 180h.

Duração: Ao contrário dos demais cursos a distância disponibilizados na internet, o nosso não possui data e horário de início e fim. Após sua matricula, o acesso é imediato e o conteúdo ficará a sua disposição. O acesso se dará ao seu tempo e disponibilidade!


Apenas 3x de R$ 70,00 : : Início imediato!
Forma de Pagamento:Boleto ou Cartão 


Detalhes/conteúdo:
Trata - se de um material que aborda o atendimento de enfermagem em cardiologia, tendo como objetivo rever conceitos de anatomia e fisiologia cardíaca, vascular e pulmonar, sistema de condução dos impulsos no coração, pequena e grande circulação, revisão sobre sístole, diástole, câmaras e válvulas cardíacas, a sistematização da assistência de enfermagem ao cliente com dor torácica, o entendimento dos fatores de risco cardiovasculares e a formação da doença coronária e o atendimento de enfermagem na parada cardiorrespiratória, onde são demonstrados técnicas de ventilação artificial e massagem cardíaca externa.



Clique aqui e entre na página oficial do curso.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Fique ligado no próximo chat

Data: 20/07 
Horário: das 16h às 17h 
Convidada: Alice Branco
Tema: Livro Rumo ao Interior: médicos, saúde da família e mercado de trabalho

Um dos grandes desafios para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) é a distribuição geográfica dos profissionais e serviços de saúde. Compreender tal desafio e fornecer subsídios para enfrentá-lo são os objetivos dos autores, nesse estudo. A distribuição desigual reflete outro problema: a concentração dos serviços de saúde e das escolas médicas nas regiões economicamente mais favorecidas, facilitando a permanência dos profissionais, depois de formados, no Sul e Sudeste, apesar da expansão dos postos de trabalho no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Quatro programas de interiorização são analisados: o Projeto Rondon, o Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (Piass), o Programa de Interiorização do SUS (Pisus) e o Programa de Interiorização do Trabalho em Saúde (Pits). Este último, por ser uma iniciativa inédita do Ministério da Saúde, é avaliado em detalhes em um dos capítulos.

Como participar?
Acesse a Sala de Aula no site e em seguida a opção ‘Acesso ao Chat’ no dia e hora marcados.

Seu cadastro e participação são gratuitos!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Transcrição do chat de ontem, "Obesidade e Saúde Pública", está disponível para consulta e leitura

Você já pode acessar, gratuitamente, a transcrição do chat realizado com com o Dr. Luiz Antônio dos Anjos, Obesidade e Saúde Pública, editora Fiocruz.

Para acessar agora o conteúdo você deve entrar na SALA DE AULA com seu cadastro e em seguida clicar na opção TRANSCRIÇÕES no menu a esquerda.

Caso você ainda não possua cadastro, clique aqui para fazê-lo agora mesmo (gratuitamente).

Leia a prévia abaixo:

Moderador : Para começar o nosso bate papo, acreditamos que seja interessante que o doutor defina obesidade segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) e também nos dê seu ponto de vista diante de seus estudos e análises.

Luiz Anjos : A OMS define obesidade como excesso de gordura corporal que comprometa a saúde. Entretanto, ela sugere o uso do índice de massa corporal (massa corporal/estatura2) para o diagnóstico de obesidade. O IMC não mede gordura corporal. Está certo que, em nível populacional, valores altos de IMC significam excesso de gordura corporal. Assim, dificilmente alguém com IMC acima de 30kg/m2, independentemente do sexo, não terá excesso de gordura corporal. Como não existe, ainda, consenso sobre o ponto de corte para obesidade usando a quantidade de gordura corporal (os valores usados, em geral são de 30% para mulheres e 25% para homens) temos tentado usar estes pontos para chegar aos valores de IMC. Para a população adulta de Niterói, encontramos (dados ainda não publicados) valores de IMC iguais a 20,5 e 25,7 kg/m² para mulheres e homens, respectivamente. Portanto, se usamos o critério da quantidade de gordura corporal a prevalência de obesidade será muito mais alta.

Moderador : Obesidade pode ser considerada uma doença?

Luiz Anjos : A definição de doença, do ponto de vista tradicional, requer a existência de um grupo de sinais e sintomas e alteração funcional de uma forma universal. Entretanto, como a obesidade é definida através de um valor antropométrico ou de gordura corporal acima de um ponto de corte, muitos consideram que esse procedimento, muito embora possa definir uma ameaça à saúde e longevidade, não permitiria considerar obesidade como doença. Para muitos, obesidade se comportaria mais como um fator de risco para outras doenças e não seria, por si só, uma doença. Doença ou não, a obesidade é causada por um quadro prolongado de ingestão energética maior do que gasto energético, ou seja, balanço energético positivo.

Leia o restante no site!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mais um curso liberado para quem é Assinante Online

PSF: SAÚDE DO ADULTO
(engloba mulheres e homens)

Quem é Assinante Online já está acessando a primeira parte do Curso de PSF focado no adulto, que aborda a tuberculose e o diabetes. No próximo mês também terão acesso as partes que focam na hipertensão e hanseníase.

Quem é Assinante Online tem acesso a muito mais conteúdo a um investimento que cabe no bolso. 

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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Agenda dos Chats

Como participar?
Acesse a Sala de Aula no site e em seguida a opção ‘Acesso ao Chat’ no dia e hora marcados.

Seu cadastro é gratuito!


Data: 29/06
Horário: das 16h às 17h
Convidada: Luiz Anjos
Tema: Livro Obesidade e Saúde Pública

O livro aborda a questão do avanço da alimentação do tipo fast food, lembrando que o Brasil está entre os cinco países que mais cresceram nos últimos anos entre todos os mercados da rede McDonald´s no planeta, e traz algumas das observações do documentário Super Size Me (cujo título no Brasil ganhou um complemento: A dieta do palhaço). Nele, o cineasta Morgan Spurlock se submeteu a uma dieta composta de alimentos da famosa rede americana durante 30 dias seguidos. Balanço da experiência: depois de um mês, Spurlock ganhou 11 quilos, tinha acúmulo de gordura no fígado, sinais de depressão, sentia-se exausto facilmente e havia aumentado o nível de colesterol no sangue. O autor de Obesidade e Saúde Pública relaciona a introdução da modalidade de vale-refeição como uma das causas para o aumento de refeições realizadas em bares, restaurantes e lanchonetes e a conseqüente adoção de hábitos de alimentação não exatamente saudáveis. Entre os males ligados ao sobrepeso e à obesidade, o autor descreve a doença coronariana, o acidente vascular cerebral, a osteoartrite e o câncer do endométrio, da mama, da próstata e do cólon.  Na parte final, a publicação enfoca a questão da prevenção e do controle da obesidade e lança luz nos programas e ações que tendem a culpar o indivíduo por se alimentar mal e por não ser ativo na prática de atividades físicas.


Data: 20/07 
Horário: das 16h às 17h 
Convidada: Alice Branco
Tema: Livro Rumo ao Interior: médicos, saúde da família e mercado de trabalho

Um dos grandes desafios para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) é a distribuição geográfica dos profissionais e serviços de saúde. Compreender tal desafio e fornecer subsídios para enfrentá-lo são os objetivos dos autores, nesse estudo. A distribuição desigual reflete outro problema: a concentração dos serviços de saúde e das escolas médicas nas regiões economicamente mais favorecidas, facilitando a permanência dos profissionais, depois de formados, no Sul e Sudeste, apesar da expansão dos postos de trabalho no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Quatro programas de interiorização são analisados: o Projeto Rondon, o Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (Piass), o Programa de Interiorização do SUS (Pisus) e o Programa de Interiorização do Trabalho em Saúde (Pits). Este último, por ser uma iniciativa inédita do Ministério da Saúde, é avaliado em detalhes em um dos capítulos.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Estudo vincula tamanho da placenta a doenças cardíacas no futuro

Uma estrutura fina e gelatinosa, que se desenvolve na gestação e é descartada depois do parto. É quase tudo o que a maioria das pessoas sabe sobre a placenta. Esse órgão temporário, porém, tem um papel muito mais importante que proteger o bebê. Graças a ele, a gravidez evolui e o feto consegue receber os nutrientes necessários para se desenvolver. Problemas no tamanho da placenta podem ter consequências futuras muito mais graves do que se pensa. De acordo com um estudo publicado pelo European Heart Journal, doenças cardíacas na vida adulta estão relacionadas à anatomia do órgão.

Autor de best sellers nos Estados Unidos, o médico David Barker, diretor de uma fundação que leva seu nome e pesquisador do Centro de Estudos do Coração de Oregon, estuda, desde a década de 1970, o vínculo entre doenças crônicas e vida uterina. Seu artigo mais recente baseou-se em um estudo epidemiológico na Finlândia, com dados de 6.975 homens nascidos entre 1934 e 1944, uma época em que os hospitais registravam o peso da criança ao nascer, assim como o da placenta. Os arquivos também tinham informações sobre o peso, a altura e a idade da mãe no fim da gestação.

Usando um número de identificação pessoal que cada cidadão finlandês recebe quando é registrado, os pesquisadores conseguiram identificar todas as admissões em hospitais e mortes por doenças coronarianas desses homens, no período entre 1971 e 2003. No total, eles descobriram 655 casos de problemas cardíacos (infarto do miocárdio e isquemias) na população estudada — 211 pacientes morreram em decorrência disso. Em entrevista ao Correio, Barker explica que o estudo se concentrou no sexo masculino porque as mulheres são menos vítimas de doenças coronarianas do que os homens.

A partir de métodos estatísticos, os cientistas constataram que o peso, a altura e a idade das mães não estavam relacionados à probabilidade de se desenvolver problemas no coração. O baixo peso ao nascer, o índice ponderal menor do que a média (veja infografia) e o tamanho da placenta, contudo, tinham associação com as doenças na vida adulta. “Tanto o peso baixo da placenta quanto o alto, proporcionais ao peso da criança ao nascer, foram fatores de risco para o desenvolvimento de doenças coronarianas no futuro. Isso indica que o tamanho da placenta faz com que o feto ‘programe’ as doenças do coração”, diz o artigo.

“O coração já está completo no nascimento, e sua estrutura, que determina o risco futuro de doenças coronarianas, é moldada pela estrutura da placenta, por meio da qual o coração bombeia o sangue e o feto recebe os nutrientes”, afirma Barker. Ele explica que o órgão temporário, que também é parte do bebê dentro do útero, captura os nutrientes do sangue da mãe e os transporta até o feto. Para o cientista, “o desenvolvimento da placenta e os alimentos que ela fornece são a chave para a saúde da vida inteira”.

Importância
A placenta tem três funções fundamentais. “Ela é o portão entre a mãe e o bebê, transferindo comida da mãe e resíduos do feto; ela produz os hormônios necessários para manter a gravidez; e protege o bebê do sistema imunológico da mãe, que poderia atacá-lo caso o identificasse como um ser estranho, já que metade dos genes do feto vêm do pai”, enumera o cardiologista. O desenvolvimento do órgão começa quando o embrião se implanta no útero da mãe, cerca de oito dias depois da concepção. Na 10ª semana de gravidez, a placenta já é totalmente funcional. Por ser um órgão tão importante, qualquer anomalia pode resultar em problemas futuros. No estudo, os cientistas descobriram três combinações entre o corpo da mãe e o formato da placenta que indicam a probabilidade de a criança sofrer de doenças cardíacas na idade adulta.

No caso de mulheres baixas, na primeira gestação e com uma placenta em formato oval, o risco está associado à largura: cada centímetro a mais na diferença entre o comprimento e a largura aumenta em 14% as chances de a criança sofrer de problemas coronarianos na idade adulta. Placentas pequenas em mulheres altas e pesadas aumentam o risco em 25% para cada 40cm² de redução do tamanho do órgão (comparando-se a um normal). Já entre as mães altas e muito magras com placentas grandes, a probabilidade cresce 7% para cada 1% de aumento do órgão, também comparando-se a um normal. Barker lembra que, para excluir qualquer outro fator de risco externo, como alcoolismo e tabagismo, os cientistas pesquisaram a fundo a ficha médica dos homens que compuseram o estudo.

O cardiologista explica que, na primeira combinação, uma placenta com superfície oval indica que a implantação do órgão foi interrompida no início da gravidez, causando a má nutrição do feto, o que, de acordo com ele, está relacionado ao desenvolvimento de doenças cardíacas na vida adulta. Na segunda combinação, a explicação é que o subdesenvolvimento da placenta afeta, no meio da gestação, o crescimento do feto, também porque restringe sua capacidade de absorver os nutrientes da mãe. O último caso relaciona-se à forma como a mãe se alimenta durante a gestação. “Altura indica boa nutrição antes da gravidez, mas o índice corporal baixo mostra uma pobre ingestão de alimentos nutritivos durante a gestação”, diz.

Para um dos coautores do estudo, Eero Kajantie, do Departamento de Cuidados Primários da Universidade de Helsinki, mais estudos precisam ser feitos para comprovar a relação entre o formato da placenta e o risco de desenvolvimento de doenças coronarianas na idade adulta. Ele, porém, não tem dúvidas de que a nutrição na fase intrauterina é fundamental para a saúde do indivíduo. “Doenças crônicas são o produto do estado nutricional da mãe e do desenvolvimento do feto. Não é apenas uma consequência de um estilo de vida pouco saudável na vida adulta”, diz ao Correio. Por isso, ele defende que, quanto mais a gestante cuidar da alimentação, maior a proteção que estará oferecendo ao filho, para o resto da vida.

Tanto o peso baixo da placenta quanto o alto, proporcionais ao peso da criança ao nascer, foram fatores de risco para o desenvolvimento de doenças coronarianas no futuro. Isso indica que o tamanho da placenta faz com que o feto ‘programe’ as doenças do coração”

Trecho do artigo de David Barker, pesquisador do Centro de Estudos do Coração do Oregon
Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Comunicado importante!

Estamos temporariamente atendendo no telefone (21) 2178-2412 até o dia 14/06/2011.


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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Chat do último dia 18 foi um sucesso e você já pode acessar a transcrição do conteúdo


Encontra-se disponível a transcrição do último chat realizado no site (18/05/11) com a ilustre convidada Reni Barsaglini sobre seu mais novo livro "As Representações Sociais e a Experiência com o Diabetes: um enfoque socioantropológico", editora Fiocruz.

Discussões sobre temas muito relevantes e atuais ocorreram durante o encontro. Tanto os participantes quanto a Reni não sentiram o tempo passar. De fato 1h foi pouco para um encontro tão produtivo e prazeroso.

Foram levantadas questões de como cuidar de pacientes que tem a doença, mas que simplesmente se comportam como se não as tivesse por não ter os sintomas; Se a gravidade da doença está unicamente ligada ao comportamento do paciente perante o tratamento; Interrupção e ingestão dos medicamentos; os desafios do Brasil quanto ao tratamento e diagnóstico da doença; A contribuição do PSF; O diabetes do ponto de vista do profissional da saúde.

Elaine Cristina e Juliane Brenner são as ganhadoras dos dois livros sorteados no fim do bate papo. 
Parabéns! Com certeza o livro será muito útil!

A leitura vale realmente a pena. O livro pode ser encontrado no site da Editora FioCruz pelo investimento de R$ 33,00. Clique aqui e acesse maiores informações no site da Editora Fiocruz.

Se você deseja se atualizar a respeito do tema, nós possuímos o Curso de Diabetes e o Climatério em nosso site. Ele pode ser adquirido de forma avulsa pelo investimento de R$ 89,00 (online) ou através da Assinatura Online. Saiba mais sobre o que é ser um Assinante Online clicando aqui.


Para acessar o conteúdo do chat na íntegra você precisa ser cadastrado no site, acessar a Sala de Aula e clicar na opção “Transcrições”.

Ainda não é cadastrado? Faça seu cadastro gratuitamente aqui e em seguida siga as instruções de acesso.

Caren Caraccio.

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

O lado bom da pobreza

Quanto menos recursos temos, mais precisamos de idéias criativas. E é dessa criatividade que o mundo necessita para crescer.

De gambiarra em gambiarra a economia enche o papo
Se a população não chega aos médicos, que os médicos cheguem à população. Foi pensando assim que os indianos resolveram criar serviços de enfermagem itinerantes no país. Grande parte da população da índia não tem acesso a postos de saúde. Mas esse pessoal agora não fica mais sem atendimento. Enfermeiros e médicos vão hoje aos vilarejos e fazem exames de sangue e raio x nos moradores por lá mesmo. Os dados são enviados via internet para algum hospital da redondeza, onde então é feito o diagnóstico.

O indianos pensaram como qualquer de nós pensaria no dia a dia. Se não temos recursos para resolver problemas, só nos resta improvisar. Usar a criatividade. Essas idéias nascidas da escassez podem resolver o problema de uma pessoa, de uma comunidade, de um país, como no caso da índia. Em alguns casos, de gente de todo o mundo. A idéia dos indianos de levar atendimento a vilarejos, por exemplo, serviu de inspiração para a gigante GE. A companhia lançou em 2008 o Mac400, primeiro aparelho de eletrocardiograma portátil do mundo. Ele cabe em uma maleta, tem bateria que dura uma semana e custa menos de US$ 1000 (10% do preço de um convencional). E agora é exportado para paises como a China, onde ajuda pessoas carentes a conseguir atendimento médico.

Idéias criativas como essas estão nascendo cada vez mais nos chamados países emergentes. Deles têm saído iniciativas que inspiram seus colegas ricos, como EUA, Japão e europeus. É o que chamamos de inovação na base da pirâmide, ou seja, inovação gerada pelos mais pobres. Primeiro as pessoas introduzem uma idéia para solucionar desafios do cotidiano. O produto então é vendido no mercado interno, ganha escala e acaba exportado.

Basta ver os dados para entender como isso está acontecendo. A coreana Samsung investe mais em pesquisa e desenvolvimento do que a americana Intel. A China investe mais em pesquisa e desenvolvimento do que o Japão. Com a ajuda deles o mundo tem ganhado mais conhecimento e riqueza. Dois fatores impulsionam a criatividade dos países mais pobres: o baixo custo e a ousadia. E um ótimo exemplo éo Brasil, que também partiu de suas necessidades para gerar inovação.

Aproveitando a capacidade intelectual mais barata dos excelentes engenheiros aeroespaciais brasileiros, a Embraer produziu aviões que custam menos que dos concorrentes. A companhia olhou para um nincho ignorado por empresas já consolidadas do setor. Foi também com ousadia que surgiram no país outras idéias distantes do pensamento convencional e de formulas prontas, como o etanol e o motor flex para carros e o “porco light” da Embrapa (que concentra mais carne por quilo animal).

Claro que os países mais pobres ainda têm um longo caminho a trilhar. Mas, para mim, eles possuem um espírito inovador capaz de levar as idéias mais loucas e revolucionárias adiante. E de derrubar as velhas maneiras de pensar.

Fonte:
Texto original de Antoine Van Agtmael para a revista Superinteresante deste mês, Editora Abril.
Antoine Van Agtmael é presidente do conselho da empresa de investimentos Emerging Markets Management e criador do termo “países emergentes”.


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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Teremos um chat nesta semana. Participe!

As representações sociais e a experiência com o Diabetes: um enfoque socioantropológico constitui um precioso estudo acerca do Diabetes Mellitus, doença crônica de importância epidemiológica crescente no quadro sanitário brasileiro, o que, por si só, já o torna relevante. Situado no âmbito da área da antropologia e saúde, articula e analisa as dimensões subjetivas e objetivas do diabetes, desde os sentidos atribuídos a enfermidade pelo adoecido até a lida concreta com o seu gerenciamento.

Trata das representações sociais e da experiência intima do adoecido, sem descuidar de fatores de ordem estrutural e suas determinações mais profundas, utilizando-se da metodologia qualitativa – na perspectiva antropológica – combinada com técnicas da pesquisa documental. A análise se sustenta nos pilares da fenomenologia e da sociologia francesa herzlichiana, mediante uma abordagem que se designou “contrutiva integradora”  por entender que a realidade social é constituída por relações sinérgicas entre práticas interacionais e interpretativas e determinações sociais mais amplas, mediadas por elementos contextuais.

Sem dúvida alguma, uma contribuição ímpar à área de antropologia e saúde, carente de estudos dessa natureza. Por sua qualidade literária, cientifica, etnográfica e humana, recomenda-se sua leitura aos profissionais e estudiosos do setor da saúde e do campo mais amplo das ciências sociais. E aos que dedicam à elaboração e implementação de políticas públicas mais sensíveis e coerentes com as especificidades socioculturais dos diferentes grupos sociais, sobretudo aquelas voltadas para o diabetes.
Edir Pina de Barros
Doutora e pós-graduada em antropologia, professora aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso.

Participe do Chat deste mês sobre o tema do livro.

Data: 18/05/11
Horário: das 16h às 17h

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Homenagem: Breve história da enfermagem

12 de maio: DIA DA ENFERMAGEM
Parabéns a esses profissionais de tão importante profissão!

A enfermagem surgiu por instinto de sobrevivência, quem tinha o dom procurava aprender, como as mulheres tinham a função de cuidar da família, foram elas que iniciaram as práticas. Com o passar do tempo essa profissão foi vista como sinal de poder, então os homens começaram as práticas e se apoderaram.

Nos primórdios a saúde era cuidada pelos sacerdotes dos templos que se transformaram em escolas, onde se ensinava o básico que se sabia. Mais a frente surgiram as escolas específicas no sul da Itália e na Sicília que foram se propagando. 

A prática com a saúde passou a ser com base em experiências, conhecimentos, na observação de reações a cada doença e seus remédios.

Surge a fase hipocrática com base na observação, com isso Hipócrates foi considerado o "Pai da Medicina".

Nas épocas medievais a enfermagem aparece ainda como uma prática leiga. Na época renascentistas a enfermagem não era atrativa para as mulheres de nível elevado, pois os hospitais eram depósitos de doentes, onde independente do sexo ou idade todos ficavam no mesmo local.

Com o capitalismo, foi dada mais importância à enfermagem, considerando-a como uma atividade profissional institucionalizada.

Os ricos eram tratados em casa, enquanto que os pobre serviam de "cobaias" em benefícios dos ricos.

A enfermagem passa  a ter maior atuação quando Florence Nightingale nascida na Itália e filha de ingleses é convidada pelo Ministro da Guerra da Inglaterra para trabalhar junto aos soldados feridos na Guerra da Criméia onde os soldados se encontravam em abandono e a mortalidade era de 40%.

Florence e mais 38 voluntárias foram para trabalhar, com a sua ação a mortalidade caiu de 40% para 2% e foi chamada pelos soldados de "anjo da guarda" e ficou conhecida como " Dama da Lâmpada" ( eis o símbolo da enfermagem), pois à noite com a lanterna na mão saía percorrendo as enfermarias atendendo os doentes. 

Recebeu um prêmio do governo inglês, o que mudou o destino da enfermagem foi a Escola de Enfermagem sob o seu comando em 1959. Esta escola tinha disciplin rigorosa, do tipo militar, com exigências de qualidades morais. O curso tinha 1 ano de duração com aulas diárias com médicos que era a única pessoa qualificada para ensinar, e era ele que decidia quais funções iria colocar nas mãos das enfermeiras.

Apesar de na época não se dar a devida importância a profissão, a mesma se propagou pelo mundo a partir da Inglaterra.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Concurso Cultural: Sua história dá um Livro!

Dia 12 de maio: Dia da Enfermagem

O dia da enfermagem está bem próximo e sabemos que seus anos de profissão são carregados de histórias marcantes de superação e conquistas. Chegou a hora de dividi-las sendo  escritor por um dia.

Nos envie uma história sobre o fato mais marcante ocorrido durante seus anos de profissão e concorra a uma Assinatura Online Semestral. A melhor história ganha.

Estamos ansiosos para receber sua história através do e-mail contato@atualizeja.com.br.

Resultado da promoção: 15h do dia 12 de maio.
Nos envie sua história até às 22h do dia 11 de maio.

Enviaremos por e-mail e divulgaremos na página principal do site  o nome do ganhador. Sua história ficará, possivelmente, disponível em nosso Blog.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Menino paga tratamento de câncer vendendo desenhos na internet

Fonte: BBC BRASIL

Um menino americano de 5 anos conseguiu pagar o próprio tratamento de câncer vendendo 3.000 desenhos de monstros, palhaços e alienígenas na internet, muitos deles feitos na cama do hospital.

Aidan Reed, que vive em Kansas City, nos Estados Unidos, foi diagnosticado com leucemia em setembro do ano passado.

Os pai dele, Katie e Wiley, tiveram de ver o filho enfrentar semanas de sofrimento com o tratamento de quimioterapia e outros procedimentos dolorosos, mas tinham esperanças, já que os médicos haviam dito que o tipo de câncer de Aidan tem uma taxa de cura de 90%.


      Com a ajuda da tia, Aidan Reed vendeu 3.000 desenhos de 
      monstros e palhaços e arrecadou US$ 30 mil

Só que com as contas de hospital se acumulando, os Reed tiveram de colocar a casa da família à venda. Foi aí que surgiu a ideia de transformar um hobby de Aidan em fonte de recursos.

"Eu gosto de desenhar cavaleiros, bobos da corte, palhaços assustadores e alienígenas", disse Aidan ao Survivors Club, uma organização que ajuda pessoas que enfrentam adversidade.

"Eu também gosto de me vestir de palhaços bons e palhaços malvados. Eu posso ser um lobo ou um zumbi..."

SUCESSO

Durante o tratamento, Aidan gostava de desenhar monstros. Estes desenhos foram colocados à venda na internet pela tia do menino, Mandi Ostein.

"Meu número de sorte é 60, então eu decidi que iria vender 60 desenhos", disse Ostein.

Mas o sucesso foi tanto que a tia de Aidan acabou transformando sua casa em um centro de impressão e envio de desenhos. Muitos deles eram "assinados" pelo artista.

Pedidos chegaram de vários países do mundo, inclusive do Brasil.

"Eu fiquei chocado com a reação aos desenhos de Aidan. Acho que para ele também tem sido uma boa distração da doença", disse o pai de Aidan, Wiley Reed.

No fim, foram vendidos cerca de 3.000 desenhos, arrecadando mais de US$ 30 mil (R$ 47 mil), o suficiente para cobrir todos os gastos com o tratamento e cancelar a venda da casa da família.

"É absolutamente inacreditável. Nós somos moradores de uma cidadezinha do Meio Oeste americano. Este tipo de coisa não acontece com a gente", disse Ostein.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Detalhes do curso de Fármaco e Emergências Clínicas


Actual Learning em parceria com o Dr. Marcelo Montera acaba de lançar o curso de Fármaco e Emergências Clínicas. O curso já está disponível para aquisição em DVD. Em breve também estará disponível no formato online.

Carga horária do curso completo: 180 horas no certificado.

Você já pode adquiri-lo com um livro sobre Condutas Médicas nas Emergências, UTI e Unidade Coronariana a um investimento especial através do Televendas. Veja sinopse do livro no fim deste texto.
TELEVENDAS (21) 2136-6700 - Aceitamos ligações a cobrar de todo Brasil!

Quem é o Dr. Marcelo Montera?
Coord. Clínico do Centro de Insuficiência Cardíaca do Hospital Pró-Cardíaco
Doutor em Cardiologia pela USP
Professor da Universidade Gama Filho
Coordenador da Pós Graduação de 6 º Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia

Temas abordados durante o curso audiovisual de Farmacologia/Farmacocinética/Farmaco e Emergência Clínica.

  • Inibidores da enzima de conversão e 
    bloqueadores dos receptores da angiotensina
  • Betabloqueadores
  • Diuréticos
  • Antagonistas dos Canais de Cálcio
  • Insuficiência Cardíaca Aguda
  • Crise Hipertensiva
  • Embolia Pulmonar
  • Infarto Agudo do Miocárdio com supra de ST
  • Angina Instável e Infarto Agudo sem supra de ST
  • Emergências Pneumológicas: Pneumonia comunitária, 
    broncoaspiração e pneumonotorax
  • Asma brônquica descompensada
  • Abordagem inicial da sépsis na sala de emergência
  • Abordagem diagnóstica  e terapêutica do choque 
  • AVC: Abordagem na sala de emergência

Livro que compõe o curso (somente para compras através do Televendas):

Condutas Médicas nas Emergências, UTI e Unidade Coronariana chega à sua 3ª edição, completamente revista e atualizada! Uma obra indispensável para consulta rápida e eficaz para médicos, residentes e estudantes de medicina, e demais profissionais de saúde, garantindo segurança tanto na condução da investigação diagnóstica, da classificação de estados patológicos como da conduta terapêutica.

Aqui você encontrará:
- mais de 250 tópicos organizados em ordem alfabética para que o tema procurado seja encontrado de forma rápida e fácil
- novos tópicos importantes para a prática atual: SIDA, sedação e analgesia em pacientes graves, escala de sedação de Ramsay, tabela de peso ideal e cálculo de peso ajustado para pacientes obesos, entre outros.
- novo conteúdo em patologias e síndromes, figuras, tabelas, escalas, classificações, exames complementares, medicações e classes de drogas, doses, cálculos, como, por exemplo, eixo elétrico do coração em eletrocardiograma, ilustrações das alterações eletrocardiográficas em hipo/hipercalcemia e outros distúrbios eletrolíticos
- nova tabela de medicamentos genéricos e seus respectivos nomes comerciais, facilitando a prescrição e a identificação de medicamentos
- compilação de abreviações com seu respectivo significado para a compreensão das siglas muito utilizadas na prática diária, na leitura da evolução multiprofissional nos prontuários e prescrições dos pacientes
- agora em duas cores para identificação rápida dos assuntos e leitura agradável
- espaço extra nas páginas para suas próprias anotações

Se você já é ou pensa em ser um Assinante Online também vai ter acesso a esse curso como lançamento no segundo semestre deste ano. Se ainda tem alguma dúvida sobre os benefícios de ser um Assinante Online CLIQUE AQUI.